Simbolismo dos graus crípticos : o grau de Mestre Real

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Simbolismo dos graus crípticos : o grau de Mestre Real

O altar do incenso era feito de madeira e revestido a ouro, como era a maioria dos móveis do Templo. Nos quatro cantos, chifres, como os do carneiro. No centro, na parte superior do altar de ouro, todas as manhãs era queimado incenso.

Na mesa dos vasos sagrados estavam potes, pás, bacias, ganchos e panelas de fogo, bem como outros utensílios necessários para os serviços do Altar. Estes eram feitos de ouro e de bronze.

Albert G. Mackey, sobre a abóbada escreve: ” A Abóbada era, então, nos antigos mistérios símbolo de sepultura; para a iniciação era símbolo de morte, onde só a Divina Verdade pode ser encontrada. A Maçonaria adoptou a mesma ideia. Ensinam que a morte é apenas o princípio da Vida; que se o primeiro, ou o Templo evanescente da nossa vida transitória está à superfície, devemos descer à abóbada secreta da morte antes de encontrarmos a sagrada jazida da Verdade que adorna o nosso segundo Templo da Vida Eterna.”

Este ensinamento não é invulgar na Maçonaria, visto que os requisitos prévios para a iniciação incluem que se professe a crença em Deus e na vida eterna.

Porquê acumular? Se podemos partilhar? (Ex 16,1-36)

Na travessia do deserto, o povo sente fome, revolta-se e murmura contra o seu líder Moisés (Ex 16,2-3). A fome traz saudades do tempo da escravidão no Egito. Apesar do sofrimento por causa da dureza dos trabalhos forçados naquele país, muitos queixavam-se dizendo que lá, pelo menos, tinham comida em abundância. Será que, vivendo na condição de escravos, as pessoas tinham, realmente, fartura de pão e de carne? Deus, porém, que ama o seu povo, ouve o clamor dos pobres e oprimidos, e promete fornecer o alimento necessário para a travessia. Porém, coloca uma condição muito importante: o povo deve aprender a vencer a tentação de acumular. (Ex. 16)

Como é narrado este facto?

O povo parte de Elim, um oásis onde existia abundância de água e árvores e não faltava comida. No 15º dia do segundo mês da caminhada pelo deserto a comida é pouca e a fome é muita. As queixas e murmurações contra Moisés sucedem-se. Deus promete fazer chover do céu, pão e carne. Isto será um teste: poderão recolher maná para um só dia. Na sexta-feira, deverão recolher também o necessário para o sábado, dia do descanso no qual não se pode trabalhar, nem para preparar o alimento. Moisés e Aarão levam o recado de Deus ao povo: que cada um recolha apenas o necessário para um dia, para os outros dias Deus proverá.

Para os que desobedeceram e caíram na tentação de acumular só para si, o maná apodreceu. A quem recolheu apenas o suficiente, nada faltou.

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