Bem Vindos

 

 

 

Meus Queridos e Amados Companheiros,

 

A Maçonaria Críptica completa a segunda fase dos estudos maçónicos iniciados pelos Companheiros nos Altos Graus do Rito de York e preenche os aspetos alegóricos da Maçonaria não desvendados pela Maçonaria Simbólica e pelo Arco Real. Ou seja, enquanto o Grau de Maçom do Arco Real completa o conhecimento adquirido nos três Graus Simbólicos de A., C. e M., a Maçonaria Críptica conclui o conhecimento adquirido em ambos: Simbólicos e do Arco Real.

Dadas as características peculiares dos Graus Crípticos, muitos são que os consideram uma Maçonaria à parte, daí a menção comum de “Maçonaria Críptica” e, algumas vezes, até de “Rito Críptico”, visto tratar-se de uma Maçonaria de ensinamentos filosóficos, transmitidos pelos rituais, que segundo muitos autores são dos mais profundos de toda a Maçonaria.

Na “Maçonaria Críptica”, ou “Maçonaria da Abóboda Secreta”, os Maçons Crípticos cuidam de preservar o mais caro dos segredos maçónicos, a Palavra Perdida, a Palavra Inefável de Deus, para que jamais se perca e é esta a base alegórica para o simbolismo Críptico que vem desde o início do período bíblico nos dias de Enoque.

Os mistérios da Abóbada Secreta fornecem todo o substrato, todo o lastro, em que se constrói o desenvolvimento espiritual do Maçom Críptico que “escava mais fundo” e encontra mais respostas e adquire mais conhecimento e sabedoria.

É, pois, no lugar mais sagrado e mais profundo, no 9º arco da Abóbada Secreta, por baixo do templo do Rei Salomão, que os maçons crípticos trabalham cumprindo a alegoria maçónica que representa a busca do homem por um desígnio maior, desígnio este que é a compreensão da essência da nossa vida e a contribuição, com o nosso exemplo, para a paz e a harmonia na humanidade, sejam quais forem os credos, a condição ou mesmo o infortúnio.

Fiel e Sinceramente na Fé,

Joaquim C. M.
Ilustríssimo Grão Mestre

 

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